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sábado, 14 de setembro de 2013

Marte

Mars One: quem são os brasileiros que querem morar em Marte

Conheça quem se inscreveu para missão que pretende colonizar o planeta vermelho a partir de 2022

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Mars One: quem são os brasileiros que querem morar em Marte Divulgação/Mars One
 
Marte não tem homenzinhos verdes, mas pode ser habitado em breve por um punhado de homenzinhos verde-amarelos. Esse é, pelo menos, o desejo dos mais de 10 mil brasileiros que se alistaram no projeto de expandir a civilização humana – no caso, em sua versão com jeitinho e ziriguidum – para além dos limites de nosso planeta.
O grupo do Brasil é o quarto mais numeroso entre os 202.586 terráqueos que disputam um dos 24 bilhetes só de ida para colonizar plagas marcianas. Como os escolhidos precisam representar condignamente as conquistas de nossa civilização, a seleção final vai se dar por meio de um reality show.

A sobrevivência será possível graças às cápsulas construídas para suportar as condições climáticas do planeta vermelho. De início, 50 metros quadrados de área serão usados no cultivo de plantas comestíveis com técnicas como a hidroponia e o crescimento acelerado, com a ajuda de luzes led.
O QUE MOTIVA OS CANDIDATOS
Entre os candidatos a trocar de endereço para o quarto planeta a partir do Sol estão os engenheiros de Joinville (SC) Felipe Fruit, 30 anos, e Priscila Justus Hamad, 28 anos, namorados desde os tempos de faculdade. Foi ela quem soube primeiro, por uma reportagem, da possibilidade de deixar o emprego de gerente de atendimento à pessoa jurídica em uma agência da Caixa Econômica Federal para tornar-se exploradora da galáxia.
– Gostaríamos de ir juntos. Mas sabemos que é uma possibilidade remota. Vamos torcer um pelo outro, mesmo que isso signifique se separar. Mas não me inscrevi para desistir. É uma oportunidade única de realizar um sonho de infância e chegar onde ninguém chegou – diz Priscila.
Para Felipe, a grande motivação para abandonar as comodidades de uma vida com oxigênio na atmosfera reside em deixar o nome gravado na História – não só do planeta, mas do sistema solar. Ele acredita que o homem está tornando a terra inabitável e, por isso, é fundamental para a perpetuação da espécie a existência de uma rota de fuga para quando o apocalipse vier:
– Quero ser uma pessoa que vai fazer diferença no futuro. Alguém precisa ir até lá plantar a semente de uma nova sociedade e morrer pela causa.


EM ALGUNS ANOS, IDEIA SERÁ VIÁVEL
Se a missão der certo, a gaúcha Thais Russomano, coordenadora do Centro de Microgravidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), irá figurar na lista de agradecimentos dos idealizadores. Mestre em medicina aeroespacial e PhD em fisiologia espacial, Thais, de 49 anos, ouviu falar do Mars One e contatou os organizadores. Após conversas via Skype e um encontro com Lansdorp em Londres, ela tornou-se consultora da Mars One. Assim, deverá atuar desde o período de treinamento dos candidatos até a missão exploratória. Para ela, a ideia de colonizar Marte é viável, desde que se concentrem esforços científicos e financeiros.

Veja o vídeo promocional do projeto Mars One:


– O mundo detém conhecimento, tecnologia e dinheiro para muitas coisas. Em 1961, Kennedy (John Kennedy, então presidente dos EUA) disse que, até o fim da década, iríamos colocar o ser humano na Lua e trazê-lo de volta. Se, naquele tempo, uma década foi suficiente, hoje não vejo problema — afirma Thais.

Zero hora

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