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sábado, 23 de novembro de 2013

Campeonato de slackline movimenta orla do Guaíba, na zona sul da Capital

Próximo ao Trapiche, em Ipanema, slackpoint reúne jovens praticantes da nova modalidade

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Campeonato de slackline movimenta orla do Guaíba, na zona sul da Capital Félix Zucco/Agencia RBS
Foto: Félix Zucco / Agencia RBS
Para fechar o ano com chave de ouro, a Federação Gaúcha de Slackline (aquele esporte no qual o indivíduo caminha sobre uma fita esticada entre dois pontos fixos) realiza neste sábado, em Ipanema, o quinto evento do ano. Reunindo cerca de 30 atletas do Rio Grande do Sul e de fora do Estado, a organização celebra a ascensão do esporte em solo gaúcho.
Conheça outros esportes praticados na orla do Guaíba
Em 2013, outras etapas do circuito foram realizados nas praias de Torres e Atlântida, em Caxias do Sul e também na Capital. Marcado para acontecer a partir das 10h da manhã deste sábado na zona sul da Capital, o evento atrasou por conta da demora no carro de som. Iniciou pouco depois do meio dia, o suficiente para reunir o público curioso que aproveitava o sol no calçadão.
As baterias da quinta etapa do circuito gaúcho são divididas em duas categorias principais: a elite, na qual há 16 atletas, e a feminina, que reúne oito competidoras. Em ambas as categorias, as manobras são avaliadas pelo desempenho na execução do movimento e pela estática do atleta sobre a linha.
De acordo com Joni Marçal Nunes, vice-presidente da Federação Gaúcha de Slackline, o esporte possui quatro modalidades principais: highline (praticado na altura, em montanhas, por exemplo), o waterline (praticado na água), o longline (onde o desafio é percorrer uma fita mais longa) e o trickline (em que são avaliadas as manobras).
— Cada participante tem dois minutos para fazer suas manobras. São provas eliminatórias. O juiz dá as notas e quem for melhor avaliado passa para a próxima etapa — explica Nunes, acrescentando que a modalidade é considerada um esporte radical, assim como o kitesurfe e o stand-up paddle.
Ao final do evento, a organização premiará os três primeiros colocados em cada categoria com viagens e hospedagens no Rio de Janeiro, tatuagem, piercing, espumantes e kits de slackline.
Zh
Há uma década, o menino gaúcho Iruan Ergui Wu virou notícia internacional ao ser disputado pelos dois ramos de sua família, separados pelo idioma, pela cultura e por uma distância de 19 mil quilômetros. Depois de pressões diplomáticas, batalhas judiciais e mobilizações populares, foi arrancado da casa dos parentes do pai, em Taiwan, para viver com os parentes da mãe, no Rio Grande do Sul.

No final, não ficou nem com uns, nem com outros. Aos 18 anos, Iruan vive com uma terceira família. A que ele próprio escolheu.

Em duas tardes da semana passada, o jovem recebeu Zero Hora no sobrado onde mora com o pai, a mãe e quatro dos oito irmãos adotivos, em Canoas, e ofereceu um relato inédito de sua acidentada trajetória ? um percurso repleto de situações dolorosas, como a perda precoce dos pais biológicos, as trocas de família, os laços rompidos e um mergulho pré-adolescente no álcool e nas drogas.

Pela primeira vez, uma história que mobilizou dois países e gerou infindáveis manchetes, no começo da década passada, é contada pelo ponto de vista da pessoa mais importante, o seu protagonista. O próprio Iruan. Trata-se de um relato espantoso.

Iruan perdeu a mãe, a gaúcha Marisa Ergui Tavares, quando tinha três anos de idade, em 1998. Foi viver com a avó, Rosa Leocádia, em Canoas. Quando o menino estava com cinco anos, seu pai, o marinheiro chinês Teng-Shu Wu, levou-o a Taiwan para conhecer parentes. Morreu na mesma semana. Iruan passou a morar com um irmão de seu pai. Começou ali a batalha entre os Wu e Rosa Leocádia pela custódia do menino.

Iruan revela que não tinha uma noção clara do que se passava. Ele viveu no Oriente dos cinco aos oito anos e via os tios e primos taiwaneses como a sua verdadeira família. Mal lembrava da avó brasileira e não entendia por que queriam tirá-lo de casa para viver do outro lado do mundo.

- Eu tinha medo e chorava constantemente - recorda.

O pior momento

Retirado à força de casa pela polícia para ser trazido ao Brasil - imagens que escandalizaram o mundo -, Iruan nunca mais teria contato com os parentes taiwaneses. Aos oito anos de idade, enfrentou a saudade, a necessidade de se adaptar a uma família que ainda não reconhecia como sua e o desafio de aprender uma língua diferente, o português.

Três anos depois de seu retorno, viveu o pior momento. Passava os dias e parte das noites na rua, com uma turma mais velha. Bebia. Usava drogas. Promovia arruaças. Não aparecia na escola. Acabou reprovado três vezes.

A recuperação foi tormentosa. Em vez de ficar com a avó, Iruan sentia-se mais à vontade na casa da diretora da sua antiga pré-escola, Etna Borkert, uma das pessoas envolvidas na campanha pelo seu retorno ao Brasil. Começou a visitá-la e a passar noites lá com frequência cada vez maior. Um dia, quando seu caso já assombrava o Juizado da Infância e Juventude e o Conselho Tutelar, disse ao juiz: "Quero ficar com a diretora".

- Ele estava perdido. Se meteu com álcool, com drogas. O juiz me chamou, achou muito estranho, muito interessante, mas aceitou, porque era uma escolha do Iruan - conta Etna, 62 anos.

A diretora e seu marido, Arno, tinham quatro filhos biológicos e quatro adotivos, todos acolhidos em momentos de vulnerabilidade. Iruan tornou-se o caçula. Os primeiros anos foram dramáticos. O adolescente continuava apegado à vida desregrada. Etna tinha de esconder as chaves da casa para que não fugisse. Muitas vezes teve de percorrer as vilas de Canoas à procura do filho adotivo.

Nova família

Essa história chegou a termo feliz. Na nova família, Iruan tornou-se um jovem caseiro e tranquilo, que frequenta o primeiro ano do Ensino Médio, trabalha na livraria de sua antiga escola, estuda inglês e mandarim, pratica esportes e faz parte do grupo de teatro do colégio, como ator.

- Acho que Deus fez tudo certo. Hoje o Iruan é feliz e pode ser um testemunho e uma referência para muitos adolescentes e jovens - comemora Etna.

Desde o retorno ao Brasil, Iruan recebe duas vezes por ano a visita de um diplomata taiwanês. O funcionário passa uma tarde com a família em Canoas, certifica-se de que está tudo bem, recolhe fotos e pergunta se o rapaz gostaria de voltar. Nas últimas vezes, Iruan respondeu que sim.

Cada vez mais, sente-se impelido a buscar informações sobre seu outro país e as pessoas que lá deixou. Pediu ao diplomata ajuda para contatá-los.

- Quero voltar a Taiwan - revela.
Zh

segunda-feira, 18 de novembro de 2013


 

Ponte que balança em Iraí tem trânsito em meia pista e velocidade reduzida

Restrição do tráfego deve durar 60 dias por medida preventiva, segundo o Dnit

 
Ponte que balança em Iraí tem trânsito em meia pista e velocidade reduzida Reprodução/YouTube
Vídeo postado no YouTube repercutiu nas redes sociais Foto: Reprodução / YouTube
O trânsito na ponte que liga Iraí, no Norte do Rio Grande do Sul, a Santa Catarina está em meia pista e teve velocidade máxima permitida reduzia pela metade. As medidas de segurança foram tomadas depois que um morador gravou um vídeo que mostra a construção balançando.

Conforme nota do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o tráfego na ponte localizada sobre o Rio Uruguai, na BR-386, deve permanecer em meia pista por cerca de 60 dias, devido a uma medida preventiva até que a construção passe por uma avaliação técnica.

Leia mais:
>> Em vídeo, internauta questiona segurança de ponte sobre o Rio Uruguai
>> "Fui até a ponte sem intenção de gravar, mas me surpreendi com o movimento", conta internauta que fez vídeo de ponte
>> Dnit vai vistoriar a ponte sobre o Rio Uruguai que foi flagrada se movendo por internauta em Iraí

Para orientar o trânsito, dois semáforos foram instalados na última semana, um no lado gaúcho e um no lado catarinense, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Quando um está verde, o outro está vermelho, liberando a passagem sobre a ponte a cada cinco minutos para apenas uma das pistas.

Outra medida de segurança foi a mudança na velocidade para cruzar a ponte. Conforme a polícia, a velocidade máxima permitida no local passou de 80 km/h para 40 km/h.

— O Dnit deve avaliar a ponte para depois realizar a manutenção. Nossa expectativa é que o trabalho seja totalmente concluído em quatro meses, porque do jeito que está a ponte oferece perigo aos usuários — afirma Edson Darci Scheffler, chefe da 14ª Delegacia da PRF.

Já o superintendente regional do Dnit no Rio Grande do Sul, Pedro Luzardo Gomes, afirma que a avaliação técnica já começou, mas ainda não há previsão para obras de restauração:

— Vamos avaliar a ponte primeiro, para depois ver o que pode ser feito.

Caso os motoristas queiram evitar cruzar a ponte, a polícia rodoviária afirma que é possível fazer a travessia de balsa.

Entenda o caso:

— O mecânico Helmuth Nachtigall, 45 anos, morador de Iraí, se surpreendeu com o balanço da ponte e resolveu gravar um vídeo com a filmadora portátil que normalmente carrega.

—  Ele divulgou o vídeo no YouTube e as imagens contabilizaram mais de 200 mil visualizações.

— Segundo o coordenador do curso de Engenharia Civil da Unisinos, Bernardo Tutikian, a movimentação entre as partes de uma ponte é esperada e o espaço existente (chamado de junta estrutural de dilatação) serve justamente para absorver e permitir estas movimentações. No entanto, ele aponta irregularidades na ponte de Iraí, onde há choques secos entre o concreto, o que danifica a estrutura e vai quebrando partes da ponte.

— Após a repercussão do vídeo, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que faria uma vistoria no local. No entanto, segundo o superintendente regional do Dnit no Rio Grande do Sul, Pedro Luzardo Gomes, o movimento demonstrado nas imagens é normal.

Assista ao vídeo gravado por um internauta:



Veja onde fica a ponte filmada:
 
ZH

Clemer reclama da arbitragem e mantém a calma sobre Z-4: "Uma vitória tira qualquer chance de cair"

Treinador repete discurso de Giovanni Luigi e conclama apoio da torcida contra o Coritiba no Centenário

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Clemer reclama da arbitragem e mantém a calma sobre Z-4: "Uma vitória tira qualquer chance de cair" Adalberto Marques/AGIF
"A torcida tem de estar junto com a gente, vamos pegar o melhor time para jogar domingo e fazer um caldeirão para buscar o resultado", apontou Clemer Foto: Adalberto Marques / AGIF
A posição na tabela é incômoda e as atuações na temporada, também. Clemer sabe que os problemas do Inter nesta reta final do Brasileirão são muitos, mas pede calma a respeito da possibilidade de descenso para a Série B. O treinador repetiu discurso de Giovanni Luigi ao final da partida contra o Goiás, no Serra Dourada, e conclamou o apoio da torcida contra o Coritiba, no Centenário, para o próximo domingo.
— Uma vitória tira qualquer chance de cair. A torcida tem de estar junto com a gente, vamos pegar o melhor time para jogar domingo e fazer um caldeirão para buscar o resultado — apontou Clemer.
Jogo ao vivo: reveja os lances de Goiás x Inter
Lembrado a respeito do aniversário de 11 anos da partida contra o Paysandu, quando o Inter quase foi rebaixado, Clemer destacou que não são situações semelhantes. Ele era o goleiro na partida que garantiu o clube gaúcho na divisão principal do Brasileirão e fez questão de ressaltar um problema corriqueiro na equipe:
— A ansiedade ocorre quando acontece algo que prejudica, nosso time estava bem. Se a gente fala aqui, vão falar que estamos reclamando da arbitragem, mas veio o empate do Goiás, que teve relação com arbitragem, daí o Rafael vai expulso... — resumiu Clemer.
— A gente chega aqui com ansiedade de ganhar o jogo, é prejudicado pela arbitragem. O pessoal é sanguíneo e sabe que quando tem influência da arbitragem você sai do seu normal — completou o treinador sobre a expulsão de Rafael Moura.
Para a partida contra o Coritiba, o departamento médico deve liberar Juan e Leandro Damião. Como Rafael Moura está suspenso, é uma boa notícia para a comissão técnica. O experiente zagueiro, também, dá um alento ao torcedor, uma vez que Jackson e Alan comprometeram nas derrotas para o Atlético-MG e Goiás.
— É pela juventude. São dois jogadores que são o futuro do Inter. Não podemos culpar eles, não são só os dois, tiveram outros erros — disse Clemer.

PÓS-JOGO ZH: o rebaixamento assusta o vestiário colorado?

ZH

Retorno antecipado evita o colapso nas rodovias entre Porto Alegre e o Litoral Norte

Até a meia-noite, 56,2 mil veículos retornaram do Litoral Norte pela freeway

 
Se a ida para o feriadão foi tempestuosa, o tempo abriu para os motoristas no retorno dos dias de folga. Essa era a avaliação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) até a 0h de hoje, quando 56,2 mil dos 100,5 mil veículos que se deslocaram pela freeway para o Litoral Norte já haviam voltado das praias pela rodovia.

O fluxo na manhã desta segunda-feira, embora intenso, é considerado dentro das capacidades da freeway e da ERS-040. Até as 8h20min, 10,7 mil veículos haviam passado pela praça de pedágio em Gravataí no sentido litoral-Capital.

O volume de veículos na via, somado à movimentação normal, provoca lentidão de até oito quilômetros entre Gravataí e o acesso à BR-116. Durante o domingo, a volta fracionada provocou movimento intenso ao longo do dia, mas os ongestionamentos nem se comparavam aos registrados na sexta-feira.

A BR-290, a freeway, teve o pico ontem por volta do meio-dia, quando 85 veículos por minuto – o equivalente à capacidade total da rodovia – passavam pelo trecho na altura de Osório. O montante fez com que a Concepa, concessionária que administra a rodovia, liberasse o acostamento como quarta faixa – entre Osório e Santo Antônio da Patrulha – até as 19h. A pista, com velocidade limite de 70 km/h já havia sido testada no Carnaval deste ano.

– Esperamos um movimento intenso ainda na segunda-feira (hoje), mas, como a dispersão de veículos começou no domingo (ontem), ao longo de toda a manhã e à tarde, não devem se formar novos congestionamentos. O transtorno maior deve ocorrer no trecho entre Gravataí e Porto Alegre da BR-290, quando aqueles que voltam do Litoral irão encontrar os que se deslocam da Região Metropolitana para a Capital – projeta o chefe de Comunicação da PRF, Alessandro Castro.

ERS-040 teve tráfego intenso e problemas em Águas Claras

À tarde, quem optou pela Estrada do Mar não teve transtornos, assim como aqueles que se deslocaram no trecho gaúcho da BR-101. Já a ERS-040 registrou movimento intenso. O ponto crítico foi nas proximidades do pardal em Águas Claras, onde o congestionamento passou de 14 quilômetros. No total, a previsão era que 18 mil veículos usassem a rodovia para voltar das praias.

O retorno do litoral pela Rota do Sol também foi lento. Em alguns momentos, 30 carros ingressavam por minuto na estrada junto à BR-101, reduzindo a velocidade média para 20 km/h. Por volta das 20h, o tráfego caiu cerca de 60%. Já quem se deslocou ao interior do Estado enfrentou o tráfego forte da BR-386, no km 442, em Canoas, e no km 392, em Triunfo.
Zh

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Começa, em São Borja, exumação de Jango

Cemitério está isolado, mas jornalistas puderam entrar para registrar momento histórico

Começa, em São Borja, exumação de Jango Diego Vara/Agencia RBS
Peritos posaram em frente ao jazigo onde estão os restos mortais de Jango Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Juliana Bublitz | São Borja
Começou, por volta das 8h desta quarta-feira, a operação de exumação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, o Jango, no cemitério Jardim da Paz, em São Borja. A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estão presentes no local, assim como familiares do ex-presidente.

Antes do início dos trabalhos, numa quebra do protocolo, a equipe de 12 peritos, liderada por Amaury de Souza Junior, posou para fotos ao lado do jazigo onde está o corpo e os jornalistas puderam entrar e registrar imagens.

Saiba mais
> VÍDEO: manifestantes posicionam cartazes em frente ao cemitério
ESPECIAL: Como a exumação pode esclarecer a morte do ex-presidente
> Leia a entrevista da viúva de Jango, Maria Thereza Goulart, a ZH

Divididos em grupos de seis, os mais de 30 jornalistas presentes puderam entrar no Cemitério Jardim da Paz. Escoltados por policiais militares, eles acessaram o jazigo, coberto por uma lona azul e panos pretos.
Lá dentro, vestidos com roupas brancas especiais, de calças e mangas compridas, eles ficaram parados junto ao túmulo, que ainda estava fechado. Nenhuma palavra foi pronunciada. Cada grupo de fotógrafos e cinegrafistas pôde permanecer por cerca de um minuto no local, em silêncio.
Não foram permitidas imagens da urna em que será colocado o caixão de Jango para o transporte a Santa Maria e, posteriormente, a Brasília. Mas ela estava no local, coberta com uma lona preta.

ZH
 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Investigação sobre acidente com cinco mortes no Moinhos de Vento, em Porto Alegre, aponta que carro estava a 189 km/h

Colisão de um Audi contra um muro no bairro Moinhos de Vento aconteceu em julho

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Investigação sobre acidente com cinco mortes no Moinhos de Vento, em Porto Alegre, aponta que carro estava a 189 km/h Dani Barcellos/Especial
Foto: Dani Barcellos / Especial
Deve ser concluído até o final do mês o inquérito policial que apura o acidente do automóvel Audi A3 2001 onde morreram cinco jovens e um outro ficou gravemente ferido, na madrugada do dia 11 de julho, no entroncamento das ruas Coronel Bordini e Mostardeiro, no Moinhos de Vento, um bairro classe média de Porto Alegre. Os agentes da Delegacia de Homicídios de Trânsito investigam a participação de uma patrulha da Brigada Militar (BM) no acidente.

Naquela madrugada, Roger Bruno Ciuro, 23 anos, dono e motorista do Audi foi para a balada levando com ele, os passageiros Alexandre Corrêa, 29 anos, Simone Silveira Carvalho, 26 anos, Jéssica Paz Rodrigues, 22 anos, Dione Fernanda da Fonseca, 24 anos, e Carine Ribeiro Dias Pinto, 27 anos. Ele bateu em um muro no entroncamento das ruas Bordini e Mostardeiro e apenas Jéssica sobreviveu.

Nesta segunda-feira, quatro meses depois, Zero Hora conversou com Jéssica, que está se recuperando em casa. Com dificuldade para falar, devido sequelas do acidente, disse que não lembra de nada.

A investigação policial está praticamente concluída, informa o delegado responsável pelo caso, Cristiano de Castro Reschke. Em agosto foi realizada uma simulação do acidente usando as câmeras de vigilância instaladas no percurso por onde passou o Audi, com o objetivo de determinar velocidade do veículo.

— Pelo resultado que temos, o Audi estava a 189 km/h quanto bateu. Frente a este fato, nós concluímos que o motorista foi responsável pelo acidente — informou o delegado.

Por meio de depoimentos de testemunhas, os policiais souberam que dois quilômetros antes de acontecer o acidente, o motorista do Audi passou por uma patrulha da BM, que tripulava um automóvel Palio. A BM teria seguido o Audi.

— A perícia irá nos dizer exatamente qual foi o papel da patrulha no episódio — afirma o delegado.

Na ocasião do acidente, o major André Luiz Córdova, comandante do 9ª Batalhão de Polícia Militar (9ª BPM), disse que devido à potencia do Audi, a patrulha acabou ficando para trás e que todos os procedimentos dos policiais militares foram corretos. Nesta segunda-feira, ele disse que, para a BM, o caso está encerrado. Só será reaberto se o inquérito policial apontar algum fato novo relacionado à participação dos policiais militares.

Leia mais
Sobrevivente de acidente no Moinhos quer voltar a trabalhar e cuidar da filha


Sobrevivente de acidente no Moinhos de Vento que matou cinco pessoas quer voltar a trabalhar e cuidar da filha Félix Zucco/Agencia RBS


Zh
Gostaria de agradecer á todos que acessam este blog, pois o TheSpeed.com chegou aos 2.000 acessos! Então muito obrigado á todos e continuem entrando para receber nova notícias!

Adriano de Borba.

Supertufão pode ter matado 10 mil em uma única cidade filipina

A estimativa foi feita pela ONU e diz respeito a Tacloban, o município mais castigado pelo ciclone

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Supertufão pode ter matado 10 mil em uma única cidade filipina NOEL CELIS/AFP
Homem pintou a mensagem "Ajuda SOS! Nós precisamos de comida" em um campo de basquete em Tacloban Foto: NOEL CELIS / AFP
As Nações Unidas alertaram nesta segunda-feira para uma rápida escalada no número de mortos causados nas Filipinas pela passagem do supertufão Haiyan, com uma estimativa de 10 mil vítimas fatais só na cidade de Tacloban, a mais castigada pelo ciclone.

Segundo o diretor de operações humanitárias da ONU, John Ging, a organização está "esperando pelo pior" na contagem final de mortos. Ging disse também que 660 mil pessoas haviam deixado suas casas por causa do Haiyan. De acordo com ele, a ONU solicitará na terça-feira uma ajuda internacional significativa para as vítimas.
Leia mais:
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Mundo se mobiliza para socorrer vítimas de tufão
>> Menina nasce em meio à destruição
>> Caçadores de tempestade relatam a tragédia
>> Especialistas alertam para ocorrência maior de ciclones violentos

A diretora dos serviços humanitários da ONU, Valerie Amos, que está a caminho das Filipinas, indicou em um comunicado que "autoridades locais calculam que cerca de 10 mil pessoas tenham morrido em uma única cidade". Sua porta-voz confirmou que ela se referia a Tacloban, cidade devastada pela tempestade.

— Muitos lugares estão cobertos de cadáveres. Certamente estamos esperando pelo pior. À medida que avançamos, constatamos a tragédia, com mais e mais pessoas mortas por esse tufão — disse Ging durante uma coletiva na sede da ONU, confirmando as estimativas.
Vídeo:
>> Imagens da destruição
Ging falou da luta para chegar a Tacloban e a outras áreas seriamente afetadas pelo supertufão, que provocou enormes ondas e os mais fortes vendavais registrados no último século nas Filipinas.

Ele contou que veículos de assistência levaram três horas para percorrer os 11 quilômetros que separam o aeroporto de Tacloban da cidade.

— Assim que conseguirem chegar a estas áreas, a prioridade absoluta das equipes de socorro é organizar o sepultamento dos corpos por questões de saúde pública — disse.

Ging acrescentou que há uma necessidade desesperada de água potável e comida para os sobreviventes.

Amos era aguardada em Manila, capital das Filipinas, para conduzir uma operação de socorro conjunta entre as Nações Unidas e grupos particulares.

As Nações Unidas já liberaram US$ 25 milhões de seu fundo emergencial de ajuda e Amos e o governo filipino lançarão na terça-feira um apelo relâmpago por contribuições que, segundo autoridades da ONU, provavelmente chegarão a centenas de milhões de dólares.

— A escala da devastação é enorme e, portanto, exigirá a mobilização de uma resposta maciça — disse Ging.

Ele elogiou a resposta do governo filipino à tragédia, considerando-a "muito impressionante".


Zh

Casa desmorona e mata mãe e bebê em Bom Princípio, no Vale do Caí

Vítimas foram identificadas como Sabrina Ost, 19 anos, e Kamily de Oliveira, sete meses

Casa desmorona e mata mãe e bebê em Bom Princípio, no Vale do Caí Dani Barcellos/Especial
Residência localizada no bairro Bom Fim Baixo ficou destruída Foto: Dani Barcellos / Especial
Eduardo Rosa, de Bom Princípio
Uma menina de sete meses e a mãe de 19 anos morreram após o desmoronamento da residência em que moravam, no fim da noite desta segunda-feira, em Bom Princípio, no Vale do Caí. Roni Camargo de Oliveira, 22 anos — pai de Kamily de Oliveira e marido de Sabrina Ost — teve a perna fraturada e foi encaminhado para atendimento médico.

O fato ocorreu próximo à meia-noite, na localidade de Bom Fim Baixo, interior do município. Devido à forte chuva deste início de semana, ocorreu um deslizamento no morro nos fundos da casa da família. Terra e água caíram sobre a construção de alvenaria, da qual não sobrou quase nada. A residência ficava atrás da dos pais de Sabrina.

Familiares, bombeiros e integrantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) trabalharam na retirada dos escombros, no início da madrugada desta terça-feira. Sabrina morreu no local, e Kamily foi levada com vida à Unidade de Pronto Atendimento da cidade, mas não resistiu. Roni também foi para a UPA e deve ser transferido para Farroupilha ou Caxias do Sul para realizar exames na perna fraturada.

— Tinha muito escombro em cima deles — afirma o pedreiro Roberto Carlos Oliveira, pai de Roni, que chegou no local poucos minutos após o incidente, avisado pela mãe de Sabrina.

Anderson Juarez Duarte, técnico de enfermagem do Samu, conta que foi necessário aproximadamente 40 minutos para que se pudesse resgatar a menina:

— Quando a pegamos, ela estava em parada cardiorrespiratória. Levamos para a UPA, onde ficaram tentando reanimá-la por uma hora e 20 minutos.

A casa ao lado também foi atingida pelo deslizamento, teve uma parede derrubada e foi isolada devido aos riscos.

Os corpos das vítimas serão levados para o Instituto Médico Legal de Novo Hamburgo. Até as 6h30min desta terça-feira, não havia sido marcado o enterro da mãe e da filha.

Roni é pedreiro e trabalha junto com o pai. Sabrina atuava em uma fábrica de móveis da região.
Zh
 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Morador da Vila Carolina, em Santa Maria, finge estar pescando no pátio de casa após chuvarada

Matheus Cavalheiro, 24 anos, pegou anzol e caniço e teve a companhia dos cães Thor e Xiru

 
Morador da Vila Carolina, em Santa Maria, finge estar pescando no pátio de casa após chuvarada Matheus Cavalheiro/Arquivo Pessoal
Matheus, 24 anos, tenta pescar no pátio de casa, em Santa Maria Foto: Matheus Cavalheiro / Arquivo Pessoal
A intensa chuva que atinge Santa Maria desde o último sábado (já foram mais de 134 milímetros neste período) causou inúmeros problemas em diferentes pontos do município.
Ruas alagadas, escolas sem aula e moradores ilhados foram apenas alguns dos contratempos provocados pela instabilidade do clima, que superou a média comum para todo o mês de novembro, estimada em 120 milímetros.
Mas um estudante que vive na Vila Carolina, Zona Norte, resolveu encarar o contratempo com bom humor.
Com anzol em punho, e acompanhado de Thor e Xiru, os dois fiéis cachorros, Matheus Cavalheiro, 24 anos, simulou uma pescaria no pátio da casa onde mora, que tinha um acúmulo de cerca de 30 centímetros de água no início da tarde desta segunda-feira.
Bem humorado, o jovem diz que esperava garantir o peixe para o jantar de logo mais. Até agora, segundo ele, a pescaria não teve sucesso. Mas diz que vai seguir tentando pelo menos um lambari para fazer uma fritada ao anoitecer.
— Com esse mundo de água é o jeito, não é? — brincou.

ZH
 

Mais de 1,6 mil pessoas estão fora de casa por causa da chuva no RS

Somente em Quaraí, mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas

 
Mais de 1,6 mil pessoas estão fora de casa por causa da chuva no RS Ronald Mendes/Agencia RBS
Idosa é retirada de casa no bairro Camobi, em Santa Maria Foto: Ronald Mendes / Agencia RBS
Conforme o último balanço da Defesa Civil,1612 pessoas foram afetadas pelas chuvas que atingem o Estado desde domingo. Destas, 412 estão desabrigadas e 1200 desalojadas.
A cidade mais afetada foi Quaraí, na Fronteira Oeste, onde mil pessoas estão em residências de amigos ou parentes e outras 100 em abrigos providenciados pela prefeitura.
Leia maisChuva ultrapassa a média mensal com vento de 87 km/hTemporal deixa pelo menos 23 mil consumidores sem luz no RSCasas foram invadidas pela água no Jardim Porto Alegre, em Alvorada
O fornecimento de energia também foi afetado pelos temporais. Mais de 29 mil consumidores permanecem sem luz em diferentes pontos do Rio Grande do Sul. As áreas afetadas são das regiões abastecidas pela AES Sul.
Conforme a empresa, 13 mil clientes estão sem luz devido à interrupção no fornecimento de energia feito por segurança. Nestes locais, a luz só será religada quando a água baixar.
Nos demais locais, equipes estão trabalhando para retornar a energia, mas ainda não há uma previsão.
Vinte e um municípios atendidos pela Corsan estão com problemas no abastecimento de água Estado. De acordo com a Corsan, o motivo do desabastecimento em 12 dessas cidades é a falta de energia elétrica nas casas de bombeamento.

ZH

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