Palavra do chefe


"Economizamos R$ 4 milhões, podemos gastar pelo menos uns R$ 500 mil", cobra Felipão
Questionado sobre enfrentar reservas no Gre-Nal, técnico gremista brincou que também irá escalar um time misto
Atualizada em 24/02/2015 | 06h0023/02/2015 | 23h20

Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS Depois do empate sem gols com o Juventude, a terceira partida consecutiva em casa que o Grêmio não conseguiu marcar gols e vencer, o técnico Luiz Felipe Scolari pediu em sua entrevista coletiva calma dos torcedores, calma com os jovens do grupo de jogadores e deixou claro a sua expectativa de que a direção contrate pelo menos mais dois reforços. Questionado sobre enfrentar um time misto do Inter no Gre-Nal, Felipão brincou que também terá time misto, e de que irá apostar em mais dois meninos dos juniores para o clássico.

Quais as difiuldades do Grêmio
"O tamanho da dificuldade é de nos conseguirmos organizar a equipe para termos mais oportunidade do que 3, 4, e que eles são aproveitadas. Todos sabemos que os times do Interior jogam fechadas, por uma bola. Se não conseguirmos definir algumas coisas sem situações de um para um, não conseguiremos a vitória. Não conseguimos isso hoje novamente".
Giuliano
"Sim, para vocês foi ótima a atuação. O Giuliano fez um coletivo, se puderem notar, ele participou de jogadas curtas. Ainda não tem ritmo e força necessária. Vamos fazer com ele o trabalho normal para que ele possa jogar pelo menos 45 minutos no Gre-Nal".



Gre-Nal
"Acho que não seria o melhor momento. Tivemos duas, três contratações e doze perdas. O Inter teve duas saídas e doze chegadas. A montagem da equipe pode ser mais difícil, mas todos os jogadores buscados a peso de ouro. Nós estamos colocando a meninada, precisamos ser mais compreensivos com os jovens. Gostei do Marcelo Hermes, mas tinha de dar ritmo ao Giuliano. Provavelmente dentro de 15,20 dias terei a equipe que dará uma maior sustentabilidade aos jovens".

Sobre enfrentar um time misto do Inter
"Eu também vou com time misto, vou ver se tem mais um ou dois jogadores dos juniores. É isso aí, é o que tem".

Sobre a necessidade de reforços
"Eu espero que contratem. Acabou o assunto. Quando fica em uma situação de R$ 20 mil a menos ou mais quem tem que decidir é o clube. A ideia é de que tenhamos um clube mais enxuto. Só que também temos que fazer a recuperação com atletas que nos deem mais resposta do que a meninada. Espero que nesta semana aconteçam as negociações e se façam a contratação de mais dois ou três que pedimos desde o começo".

Sobre utilizar jogadores que voltam do Departamento Médico
"Sim, precisamos dar condições aos jogadores que estão voltando. Se o Luan estiver em condições de voltar, ele vai por 45 minutos. A minha equipe tem que ter um pouco mais de experiência. Todas as equipes do Gaúchao, tem uma média de altura e experiência muito interessante. É um trabalho metódico e bem equilibrado dos dirigentes. Estamos precisando organizar nossa equipe com jogadores que tenham bagagem para enfrentar tal situações".

Necessidade de reforços
"Já disse quatro vezes. A qualidade que tínhamos e que estamos devendo são a de jogadores que estão fora. Se eles estivessem desde o inicio, teríamos outros tipo de situações. Ou pagamos esse preço e não se paga nada e vamos contratar 15. Não iremos fazer isso, vamos contratar dois ou três. Economizamos R$ 4 milhões, podemos gastar pelo menos uns R$ 500 mil".

Erros dos jovens irritam o técnico?
"Não irrita, são jovens. Não tem experiência. Os torcedores tem que saber que eles são jovens. Eles são inexperientes. Não podemos cobrar. Podemos cobrar uma postura diferente em um ou outro lance. Everton é jovem, ou não temos paciência e mudamos tudo. Ou mudamos a filosofia ou o Grêmio deixa de existir em um ano".

Jantar com Aguirre
"Primeiro o Diego Aguirre precisa jogar, depois iremos ver. Temos uma conversa se podemos fazer algo na sexta-feira. Naturalmente iremos propor que a gente se encontre e jante. Dentro de campo a bola irá entrar de um lado ou outro e continuaremos grandes amigos".

Reaproveitar Yuri Mamute
"O Botafogo tem que entregar a rescisão na CBF. Quando entregar a documentação, aí ele vai para o BID. Não adianta querer. Só posso fazer o nosso trabalho. Ele vem treinando bem, é um jogador voluntarioso".

Necessidade de apostar em jovens
"Preocupa um pouco, a torcida pode cobrar um pouco mais de A,B ou C e não queremos isso. Quem tem que ser cobrado neste momento sou eu, o presidente Romildo e o Rui, que investimos neste projeto. Se não tivéssemos abraçado, teríamos dito que iriamos embora. Abraçamos o projeto e seguimos em frente. Me preocupa um pouco com os mais jovens. É normal que tentemos passar equilíbrio depois deste jogo de hoje".



Zero Hora.