Superlotação interdita três das principais emergências pediátricas privadas em Porto Alegre
Orientação é que os pacientes recorram aos atendimentos do SUS
Um fato que é comum no atendimento público de saúde vitimou, agora, os hospitais privados. A internação nos setores de emergência pediátrica particular em Porto Alegre está suspensa. Zero Hora ligou para três hospitais e descobriu que eles não estão aceitando novos pacientes, devido à superlotação. A maioria dos casos se refere a doenças respiratórias, como asma ou bronquite, agravadas pela alta umidade combinada com frio, registrados esta semana no Estado.
No Hospital da Criança Santo Antônio, ligado ao Complexo Santa Casa de Misericórdia, os 11 leitos estão ocupados desde a noite de sexta-feira. A saída encontrada pela administração foi improvisar macas nos corredores. Às 13h deste sábado encontravam-se ali seis crianças em macas. Como não há onde disponibilizar soro aos pacientes, os enfermeiros e médicos decidiram interditar o hospital para novos atendimentos, até que a lotação diminua.
A comerciante Geneci Paier tentou atendimento para a filha Alícia no Santo Antônio desde as 6h e desistiu no final da manhã. A menina, de 8 anos, apresentava diarreia e vômito. Geneci apelou para uma atitude que, em geral, condena: correu para uma farmácia e comprou remédios, mesmo sem receita.
— Dizem para a gente não se automedicar, mas só me restou isso — desabafa.
No Hospital Moinhos de Vento a emergência pediátrica também não está aceitando internações. Essa ala conta com 17 leitos, mas já existem 21 pacientes internados, informa a assessoria de imprensa do hospital. No Hospital São Lucas, da PUC, a recepcionista confirma que a emergência pediátrica está fechada, com superlotação, desde sexta-feira à tarde. Ela não tem informações sobre quando reabrirá.
A saída dos doentes é recorrer aos atendimentos no SUS, que continuam sendo prestados, embora exista espera de várias horas por leito.
No Hospital da Criança Santo Antônio, ligado ao Complexo Santa Casa de Misericórdia, os 11 leitos estão ocupados desde a noite de sexta-feira. A saída encontrada pela administração foi improvisar macas nos corredores. Às 13h deste sábado encontravam-se ali seis crianças em macas. Como não há onde disponibilizar soro aos pacientes, os enfermeiros e médicos decidiram interditar o hospital para novos atendimentos, até que a lotação diminua.
A comerciante Geneci Paier tentou atendimento para a filha Alícia no Santo Antônio desde as 6h e desistiu no final da manhã. A menina, de 8 anos, apresentava diarreia e vômito. Geneci apelou para uma atitude que, em geral, condena: correu para uma farmácia e comprou remédios, mesmo sem receita.
— Dizem para a gente não se automedicar, mas só me restou isso — desabafa.
No Hospital Moinhos de Vento a emergência pediátrica também não está aceitando internações. Essa ala conta com 17 leitos, mas já existem 21 pacientes internados, informa a assessoria de imprensa do hospital. No Hospital São Lucas, da PUC, a recepcionista confirma que a emergência pediátrica está fechada, com superlotação, desde sexta-feira à tarde. Ela não tem informações sobre quando reabrirá.
A saída dos doentes é recorrer aos atendimentos no SUS, que continuam sendo prestados, embora exista espera de várias horas por leito.
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