Observadores militares são novamente impedidos de entrar na Crimeia
É a segunda vez em dois dias que uma missão da OSCE é impedida de entrar no território
Observadores militares negociam com pró-Russos no acesso bloqueado de Chongar à Crimeia Foto: ALEXANDER NEMENOV / AFP
Observadores militares da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) foram impedidos nesta sexta-feira por homens armados de entrar na Crimeia, república autônoma ucraniana sob o controle das forças russas. É a segunda vez em dois dias que uma missão da OSCE é impedida de entrar no território.
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Perto da localidade de Chongar, um dos dois possíveis acessos para a península da Crimeia, dois veículos que transportavam os cerca de 40 observadores da OSCE, seguidos por cerca de 50 carros civis ucranianos, foram impedidos de passar por uma dezena de homens armados, não identificados, que formaram uma barreira.
O parlamento local da Crimeia, dominado por pró-russos, aprovou na quinta-feira um pedido ao presidente russo, Vladimir Putin, para a união da península ucraniana à Rússia e anunciou um referendo para o dia 16 de março sobre o assunto. Os eleitores poderão escolher entre uma união com a Rússia ou uma autonomia reforçada.
A Crimeia, no sul da Ucrânia, tem população de cerca de 2 milhões de pessoas, 60% delas russas, 26% ucranianas e 12% tártaras. As autoridades locais da república, de maioria russófona, não reconhecem o novo governo de Kiev, saído de um acordo entre a oposição e o presidente deposto Viktor Yanukovich, atualmente exilado, para pôr fim à crise política.
A crise foi desencadeada no final de novembro com protestos em massa contra a decisão de Yanukovich de suspender os preparativos para a assinatura de um acordo de associação com a União Europeia e reforçar os laços econômicos com a Rússia.
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O parlamento local da Crimeia, dominado por pró-russos, aprovou na quinta-feira um pedido ao presidente russo, Vladimir Putin, para a união da península ucraniana à Rússia e anunciou um referendo para o dia 16 de março sobre o assunto. Os eleitores poderão escolher entre uma união com a Rússia ou uma autonomia reforçada.
A Crimeia, no sul da Ucrânia, tem população de cerca de 2 milhões de pessoas, 60% delas russas, 26% ucranianas e 12% tártaras. As autoridades locais da república, de maioria russófona, não reconhecem o novo governo de Kiev, saído de um acordo entre a oposição e o presidente deposto Viktor Yanukovich, atualmente exilado, para pôr fim à crise política.
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