Vendaval destelha casas e derruba árvores e postes em Santa Maria
Vento norte deixou as temperaturas mínimas na casa dos 28,1ºC, a mais alta deste ano na estação do Inmet de Santa Maria
Atualizada em 10/09/2014 | 10h0710/09/2014 | 07h44
Vendaval destelhou o Regimento Mallet, em Santa Maria Foto: Jean Pimentel / Agencia RBS
Resultado do avanço de uma frente fria pelo Rio Grande do Sul, um vendaval provocou diversos estragos na cidade de Santa Maria na madrugada desta quarta-feira. Entre meia-noite e 5h, ventos de até 72km/h atingiram a região.
— Houve queda de árvores e postes, que chegaram a obstruir ruas, e muitas casas destelhadas — ressalta o sargento João Batista Cargnelutti, do Corpo de Bombeiros.
Ainda não há um levantamento dos estragos. Os bairros mais atingidos são Carolina, Caramelo, Km 2, Jardim Berleze, Patronato e Salgado Filho, onde o parte do telhado do Complexo Poliesportivo do Guarani Atlântico cedeu em função do vento.
No Patronato, nas proximidades da Faculdade de Palotina (Fapas), fios de alta tensão e galhos de árvores caídos na rua interrompem o trânsito. O local foi isolado pela prefeitura.
O prédio onde funciona o Corpo de Bombeiros de Santa Maria também sofreu danos. Parte do muro que fica nos fundos do edifício desabou. Não há registro de feridos. No Vila Pôr do Sol, cerca de 150 moradores estão sem energia elétrica desde terça-feira, quando começou o vendaval.
O vento norte deixou as temperaturas mínimas na casa dos 28,1ºC, a mais alta deste ano na estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Santa Maria, batendo o dia 24 de janeiro, quando foi registrado 27,6ºC de temperatura mínima.
No último final de semana de agosto, a prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania, contabilizou danos por conta dos fortes ventos e da chuva de granizo que atingiram a região. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Santa Maria e secretário da pasta, Adelar Vargas, três distritos do município foram os mais atingidos pelo mau tempo. Em Santa Flora, Pains e Passo do Verde, pelo menos 18 casas tiveram estragos, e os moradores precisaram ser atendidos. Nessa região, foi registrado cerca de 80 milímetros de chuva.
Outras regiões do Estado
Das 21h de ontem até as 5h, as estações do Inmet registraram 32 milímetros de precipitação no Chuí, 23 milímetros em Jaguarão, 11 milímetros em Bagé e 6 milímetros em Dom Pedrito.
O vento chegou a 83km/h no Chuí, 64km/h em Teutônia e 61km/h em Jaguarão. Ventou entre 50km/h e 60km/h em Canguçu, Canela, Dom Pedrito, Uruguaiana, Palmeira das Missões, Quaraí e Soledade.
Na tarde de terça-feira, a chuva já havia acumulado mais 14 milímetros no Chuí. Somando à precipitação desta quarta-feira, a cidade recebeu 46 milímetros em menos de 48 horas, o que representa 39% da média do mês de setembro.
Previsão do tempo
A frente fria avança pelo Rio Grande do Sul nesta quarta-feira e todas as áreas gaúchas devem ter chuva em algum momento do dia. Ao encontrar muito calor, as chuvas tendem a se intensificar. Desta forma, podem ocorrer temporais, com queda de granizo e vendavais, além de descargas elétricas. A chuva deve chegar à região metropolitana de Porto Alegre no decorrer da tarde.
Na quinta-feira, um bloqueio atmosférico mantém as instabilidades sobre a Região Sul e as chuvas percorrem quase todo o Estado. Já não tem previsão de temporais, mas a chuva é duradoura. Deve esfriar no decorrer do dia. As máximas da tarde caem cerca de dez graus pelo menos em relação às máximas da terça-feira, culminando em uma noite de quinta-feira e manhã de sexta-feira mais fria em parte do Estado. Não há, no entanto, previsão de geada.
* Zero Hora
— Houve queda de árvores e postes, que chegaram a obstruir ruas, e muitas casas destelhadas — ressalta o sargento João Batista Cargnelutti, do Corpo de Bombeiros.
Ainda não há um levantamento dos estragos. Os bairros mais atingidos são Carolina, Caramelo, Km 2, Jardim Berleze, Patronato e Salgado Filho, onde o parte do telhado do Complexo Poliesportivo do Guarani Atlântico cedeu em função do vento.
No Patronato, nas proximidades da Faculdade de Palotina (Fapas), fios de alta tensão e galhos de árvores caídos na rua interrompem o trânsito. O local foi isolado pela prefeitura.
O prédio onde funciona o Corpo de Bombeiros de Santa Maria também sofreu danos. Parte do muro que fica nos fundos do edifício desabou. Não há registro de feridos. No Vila Pôr do Sol, cerca de 150 moradores estão sem energia elétrica desde terça-feira, quando começou o vendaval.
O vento norte deixou as temperaturas mínimas na casa dos 28,1ºC, a mais alta deste ano na estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Santa Maria, batendo o dia 24 de janeiro, quando foi registrado 27,6ºC de temperatura mínima.
No último final de semana de agosto, a prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania, contabilizou danos por conta dos fortes ventos e da chuva de granizo que atingiram a região. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Santa Maria e secretário da pasta, Adelar Vargas, três distritos do município foram os mais atingidos pelo mau tempo. Em Santa Flora, Pains e Passo do Verde, pelo menos 18 casas tiveram estragos, e os moradores precisaram ser atendidos. Nessa região, foi registrado cerca de 80 milímetros de chuva.
Outras regiões do Estado
Das 21h de ontem até as 5h, as estações do Inmet registraram 32 milímetros de precipitação no Chuí, 23 milímetros em Jaguarão, 11 milímetros em Bagé e 6 milímetros em Dom Pedrito.
O vento chegou a 83km/h no Chuí, 64km/h em Teutônia e 61km/h em Jaguarão. Ventou entre 50km/h e 60km/h em Canguçu, Canela, Dom Pedrito, Uruguaiana, Palmeira das Missões, Quaraí e Soledade.
Na tarde de terça-feira, a chuva já havia acumulado mais 14 milímetros no Chuí. Somando à precipitação desta quarta-feira, a cidade recebeu 46 milímetros em menos de 48 horas, o que representa 39% da média do mês de setembro.
Previsão do tempo
A frente fria avança pelo Rio Grande do Sul nesta quarta-feira e todas as áreas gaúchas devem ter chuva em algum momento do dia. Ao encontrar muito calor, as chuvas tendem a se intensificar. Desta forma, podem ocorrer temporais, com queda de granizo e vendavais, além de descargas elétricas. A chuva deve chegar à região metropolitana de Porto Alegre no decorrer da tarde.
Na quinta-feira, um bloqueio atmosférico mantém as instabilidades sobre a Região Sul e as chuvas percorrem quase todo o Estado. Já não tem previsão de temporais, mas a chuva é duradoura. Deve esfriar no decorrer do dia. As máximas da tarde caem cerca de dez graus pelo menos em relação às máximas da terça-feira, culminando em uma noite de quinta-feira e manhã de sexta-feira mais fria em parte do Estado. Não há, no entanto, previsão de geada.
* Zero Hora
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