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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Futuro

Falta de estrutura pode limitar qualidade dos UFCs em Porto Alegre
Gigantinho foi criticado pela imprensa internacional
24/02/2015 | 14h44

Gigantinho recebeu 5.080 torcedores no domingo Foto: Omar Freitas / Agencia RBS


O primeiro evento do UFC em Porto Alegre provou que o Rio Grande do Sul tem mercado para atrair grandes lutas. A estrutura, no entanto, precisa ganhar corpo para aumentar o nível dos combates em solo gaúcho. Todos os 5.080 ingressos foram vendidos com mais de um mês de antecedência, mas a capacidade e a tecnologia limitadas do Gigantinho e a falta de uma alternativa na Capital espantam um evento maior.

A infraestrutura do ginásio recebeu críticas da imprensa americana. O site MMA Junkie, um dos principais a cobrir o UFC, ressaltou a falta de ventilação interna.

— O show aconteceu em um local sufocante e sem ar-condicionado, mas o UFC espera retornar a Porto Alegre em uma data futura em um palco maior para acomodar um público mais expressivo — escreve o site.




A versão oficial do Ultimate é política. Marshall Zelaznik, diretor de Desenvolvimento Internacional do UFC, confirmou a intenção de voltar ao Rio Grande do Sul.

— A impressão foi boa. Tivemos ingressos esgotados mais de um mês antes. Nós vamos voltar — assegurou.

Campeão interino dos pesos pesados e embaixador do UFC em Porto Alegre, Fabrício Werdum também citou os problemas no local do primeiro card gaúcho.

— A diferença das arenas dos Estados Unidos, de outros países, é que no Gigantinho falta manutenção. Pela maneira que eu estou vendo, o UFC cuidou de todos os detalhes. Tinha que ter um ar-condicionado para a galera ficar bem à vontade, cadeiras. Isso ajudaria muito o nosso esporte. Fizeram uma reforma no estádio e não fizeram no Gigantinho. Mas foi bem legal pelo fato de o público estar animado.

A volta do UFC a Porto Alegre é iminente. Contudo, a qualidade da sede tem vinculação direta com as lutas marcadas. Com uma estrutura maior, a HSBC Arena, no Rio de Janeiro, recebeu quatro dos seis eventos numerados do Ultimate no Brasil — cards com cinturão ou lutas de grande porte, que são vendidas no sistema de pay-per-view para os Estados Unidos. Os outros dois foram no Maracanãzinho, também no Rio, e no Mineirinho, em Belo Horizonte.





*ZHESPORTES

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