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sexta-feira, 11 de setembro de 2015


Levy promete ações só para o fim do mês e frustra expectativas
Ministro da Fazenda participou de reunião emergencial com a presidente Dilma Rousseff e outros membros da equipe do Planalto





Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Após reunião de emergência com a presidente Dilma Rousseff e o principal escalão do governo federal, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, convocou uma entrevista coletiva nesta quinta-feira para apresentar as ações do Executivo em resposta à perda do grau de investimento do Brasil pela agência Standard & Poor's.
Levy frustrou o mercado ao não anunciar novos cortes de gastos no governo, limitando-se a comentar que, até o final do mês, será encaminhado ao Congresso um conjunto de reformas estruturantes para a economia.
Havia a expectativa de que as decisões relativas a novos cortes de gastos fossem anunciadas pelo ministro durante a tarde, principalmente porque Dilma cobrou agilidade para reverter o momento turbulento da economia brasileira. Na coletiva, no entanto, Levy não tratou do tema.
O pacote apresentado pelo ministro inclui o envio ao Congresso nesta quinta-feira de um PL chamado Lei de Regularização, que trata da reforma do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e de um novo formato para o PIS/Cofins, com o objetivo de "simplificar a vida das empresas", a ser encaminhado provavelmente até o final do mês.
– (A reforma do PIS/Cofins) Será neutra fisicamente e tem o objetivo de simplificar a vida das empresas para dar mais segurança jurídica, transparência e universalidade. Nossa economia precisa sofrer uma certa reengenharia e se adaptar ao novo ambiente mundial. Precisamos de realocação de recursos, capital e mão de obra entre os setores, e ter uma neutralidade tributária facilita isso e o crescimento potencial do país.

Zero Hora.

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