Investigação sobre acidente com cinco mortes no Moinhos de Vento, em Porto Alegre, aponta que carro estava a 189 km/h
Colisão de um Audi contra um muro no bairro Moinhos de Vento aconteceu em julho
Foto: Dani Barcellos / Especial
Carlos Wagner
Deve ser concluído até o final do mês o inquérito policial que apura o acidente do automóvel Audi A3 2001 onde morreram cinco jovens e um outro ficou gravemente ferido, na madrugada do dia 11 de julho, no entroncamento das ruas Coronel Bordini e Mostardeiro, no Moinhos de Vento, um bairro classe média de Porto Alegre. Os agentes da Delegacia de Homicídios de Trânsito investigam a participação de uma patrulha da Brigada Militar (BM) no acidente.
Naquela madrugada, Roger Bruno Ciuro, 23 anos, dono e motorista do Audi foi para a balada levando com ele, os passageiros Alexandre Corrêa, 29 anos, Simone Silveira Carvalho, 26 anos, Jéssica Paz Rodrigues, 22 anos, Dione Fernanda da Fonseca, 24 anos, e Carine Ribeiro Dias Pinto, 27 anos. Ele bateu em um muro no entroncamento das ruas Bordini e Mostardeiro e apenas Jéssica sobreviveu.
Nesta segunda-feira, quatro meses depois, Zero Hora conversou com Jéssica, que está se recuperando em casa. Com dificuldade para falar, devido sequelas do acidente, disse que não lembra de nada.
A investigação policial está praticamente concluída, informa o delegado responsável pelo caso, Cristiano de Castro Reschke. Em agosto foi realizada uma simulação do acidente usando as câmeras de vigilância instaladas no percurso por onde passou o Audi, com o objetivo de determinar velocidade do veículo.
— Pelo resultado que temos, o Audi estava a 189 km/h quanto bateu. Frente a este fato, nós concluímos que o motorista foi responsável pelo acidente — informou o delegado.
Por meio de depoimentos de testemunhas, os policiais souberam que dois quilômetros antes de acontecer o acidente, o motorista do Audi passou por uma patrulha da BM, que tripulava um automóvel Palio. A BM teria seguido o Audi.
— A perícia irá nos dizer exatamente qual foi o papel da patrulha no episódio — afirma o delegado.
Na ocasião do acidente, o major André Luiz Córdova, comandante do 9ª Batalhão de Polícia Militar (9ª BPM), disse que devido à potencia do Audi, a patrulha acabou ficando para trás e que todos os procedimentos dos policiais militares foram corretos. Nesta segunda-feira, ele disse que, para a BM, o caso está encerrado. Só será reaberto se o inquérito policial apontar algum fato novo relacionado à participação dos policiais militares.
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Zh
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Nesta segunda-feira, quatro meses depois, Zero Hora conversou com Jéssica, que está se recuperando em casa. Com dificuldade para falar, devido sequelas do acidente, disse que não lembra de nada.
A investigação policial está praticamente concluída, informa o delegado responsável pelo caso, Cristiano de Castro Reschke. Em agosto foi realizada uma simulação do acidente usando as câmeras de vigilância instaladas no percurso por onde passou o Audi, com o objetivo de determinar velocidade do veículo.
— Pelo resultado que temos, o Audi estava a 189 km/h quanto bateu. Frente a este fato, nós concluímos que o motorista foi responsável pelo acidente — informou o delegado.
Por meio de depoimentos de testemunhas, os policiais souberam que dois quilômetros antes de acontecer o acidente, o motorista do Audi passou por uma patrulha da BM, que tripulava um automóvel Palio. A BM teria seguido o Audi.
— A perícia irá nos dizer exatamente qual foi o papel da patrulha no episódio — afirma o delegado.
Na ocasião do acidente, o major André Luiz Córdova, comandante do 9ª Batalhão de Polícia Militar (9ª BPM), disse que devido à potencia do Audi, a patrulha acabou ficando para trás e que todos os procedimentos dos policiais militares foram corretos. Nesta segunda-feira, ele disse que, para a BM, o caso está encerrado. Só será reaberto se o inquérito policial apontar algum fato novo relacionado à participação dos policiais militares.
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